domingo, 5 de janeiro de 2014

Eusébio, o King


    Hoje liguei o computador para escrever mais uma coluna de opinião, em que inclusive já tinha o tema decidido. No entanto, e face ao mais recente acontecimento, acredito que hoje todos os assuntos terão que ser direccionados para Eusébio. Portugal acordou com a triste notícia do falecimento do Pantera Negra, e o futebol português está de luto.

    Várias foram já as figuras públicas que manifestaram o seu pesar pelo ocorrido, e prestaram as devidas condolências à família do ex-jogador do Benfica. Um pouco por todos os lados, surgem mensagens de apoio e incentivo, àquele que mais do que um brilhante jogador de futebol, era um símbolo nacional.

    Nascido em 1942, em Moçambique, Eusébio da Silva Ferreira ostentou com orgulho a bandeira do nosso país até ao dia em que soltou o último fôlego. Um dos melhores futebolistas de todos os tempos, ajudou Portugal a alcançar um terceiro lugar no mundial de 1966, em Inglaterra. Aos 11 campeonatos e uma Liga dos Campeões ganhos com o Sport Lisboa e Benfica, juntou uma Bola de Ouro, duas Botas de Ouro, o prémio de melhor marcador do Mundial de 1966, bem como a tripla distinção de três vezes vencedor do prémio de melhor marcador da Liga dos Campeões.

    Marcou 733 golos em 745 jogos oficiais em toda a sua carreira, assumindo-se como o melhor marcador de toda a história do Benfica.

    Elevou a bandeira portuguesa aos quatro cantos do Mundo, numa altura em que o futebol português começava a despoletar para a Europa. Foi impulsionador e embaixador de Portugal no desporto-rei até ao dia da sua morte.

    O país está pois, de luto, por ver uma das suas maiores referências perder a vida. No entanto, o legado de Eusébio é imortal, e estará sempre bem presente na memória dos portugueses. Eusébio pode ter falecido, mas a sua lenda está mais viva que nunca!

    A vida do King perdurará pelos relvados portugueses fora, e cada vez que o futebol nacional tiver motivos de orgulho, será inevitável recordar o único, o brilhante, a Pantera Negra: Eusébio da Silva Ferreira.

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